HRCPP inicia projeto para diminuição do desperdício de alimentos NOTÍCIAS

24/04/2019

HRCPP inicia projeto para diminuição do desperdício de alimentos

Entre os dias 08 a 18 deste mês, João Victor Neves Santana de Oliveira e Tamires de Oliveira Chiquinato - estagiários do curso de Nutrição da Universidade do Oeste Paulista (Unoeste) -  realizaram o projeto Resto Ingesta no Hospital Regional do Câncer de Presidente Prudente (HRCPP) – supervisionados pela professora e coordenadora de estágios do curso, Marilda Moreira da Silva, e da coordenadora de nutrição do HRCPP, Suzy Mara Val Birolli.

O projeto consiste em iniciar o controle do peso de resto de alimentos que sobram nos pratos dos usuários sem que tenham conhecimento que está sendo pesado. “Após, apresentamos o resultado e continuamos com o controle do peso e acompanhamento para verificar se houve redução e conscientização”, explica Suzy.

A nutricionista também esclarece o que é o Resto Ingesta. “É o peso do alimento que volta na bandeja/prato depois de retiradas as cascas de frutas e ossos, sendo esse um indicativo de desperdício. O percentual de resto-ingestão representa a quantidade destes alimentos em relação à quantidade produzida”, afirma.

A análise do controle de resto-ingesta apontou o desperdício de 13 quilos de alimentos em oito dias, o que representa uma média de 29,3 gramas por pessoa.

“Tenho como meta de resto-ingestão zero grama por pessoa. Porém, para isso, é preciso muita colaboração e conscientização dos usuários. Por essa razão, considerarei aceitável até no máximo 20g por pessoa”, afirma Suzy.

Um ponto observado pela Profa. Marilda Moreira da Silva é que os dias que ocorrem mais desperdício são os que possuem carboidrato como guarnição, visto que as pessoas não diminuem a quantidade de arroz e feijão.

“Faremos um trabalho com informações sobre o carboidrato com o foco na educação nutricional deste composto para conscientizar as pessoas sobre as porções, as ações no organismo, entre outros”, destaca Suzy.

O trabalho de Resto Ingesta será contínuo. “É uma exigência do Conselho Regional de Nutrição e também uma meta do hospital: que não ocorra esse desperdício de alimento, pois envolve custos, aumento de lixo e menospreza a situação de muitas pessoas que passam fome no mundo”, finaliza a coordenadora de nutrição do HRCPP.